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Campus Soure promove palestra sobre autismo e inclusão

  • Publicado: Terça, 23 de Abril de 2019, 16h33
  • Última atualização em Quarta, 24 de Abril de 2019, 08h55

O Campus Universitário da UFPA Marajó-Soure, realizou no dia 16 de abril, uma mesa redonda sobre: “Autismo e Inclusão: Novos Caminhos na Formação Docente nos Campos do Marajó”, o evento reuniu a comunidade acadêmica no auditório Ernani Chaves e contou com a participação do professor Edson Pinheiro Wanzeler; da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da especialista em educação especial e Proprietária do Atitude Inclusiva, Andrenna Scafl e da psicóloga da Divisão de Assistência Estudantil (DAEST), Ludmilla Ventura.

Durante a mesa redonda os palestrantes e o público discutiram sobre autismo, inclusão, diagnóstico, legislação e outros temas relacionados à área. 

“Creio que pelo fato da UFPA Campus Soure ser uma unidade formadora importante na região marajoara, o debate sobre inclusão deve ser feito com mais constância dentro da universidade para aproximar os discentes da realidade que eles encontrarão nas escolas, e ir além, informar a comunidade através de palestras e cursos abertos”, declarou a professora Andrenna Scafl, que também é estudante de pedagogia no Campus de Soure.

 O professor Edson Wanzeler, destacou na sua fala, o caráter político da Inclusão social e educacional de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por meio da fala "autismo, políticas e inclusão: alguns aspectos educacionais", na qual ele buscou explanar algumas leis e decretos que tratam da temática em questão, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9.394/96) e Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, a qual Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

“Com as experiências profissionais que eu já tive, posso dizer que ainda se tem muito a lutar e conquistar em relação à cidadania plena e uma educação realmente inclusiva e de qualidade, não somente para a pessoa com TEA, mas para qualquer grupo de minoria. Entretanto, mesmo com essa necessidade de desenvolvimento de um sistema educacional realmente efetivo, para todos, vi muitas vitórias individuais e coletivas de professores, pais e alunos com TEA, que provam que com dedicação e apoio do tripé: ‘Escola - Família – sociedade’ (não necessariamente nessa ordem), amparados pelo estado com a garantia adequada de saúde, assistência e educação, é possível que qualquer pessoa se desenvolva de forma integra, mesmo com suas dificuldades mais acentuadas”, analisou o professor Edson Wanzeler.

 
Texto e Fotos: Giovane Silva – Assessoria de Comunicação do Campus Universitário da UFPA Marajó-Soure

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